segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pussy: Pussy Plays (1969)

Pussy

Pussy Plays (1969)


"Banda psicodélica excelente e álbum de difícil aquisição", citando uma leitura. Do Reino Unido (UK), Pussy fazia desde 1967(?) seu rockzinho psicodélico com a mais alta qualidade. Sua formação era um mistério, pois nunca revelaram sua identidade, mas recentemente se soube quem eram os autores dessa pérola: parece que os integrantes vêm de uma banda de meados de '60, The Creepers. 
Dek Boyce - Vocais
Steve Towsend - Bateria
Jez Turner - Baixo
Barry Clark - guitarra
Peter Whiteman - teclado
+ Danny Beckerman: compositor de 7 das 8 músicas

Lançado em 1969, sob o pequeno selo da Morgan Blue Town, o álbum "Pussy Plays", conta com 8 faixas autorais. Este álbum é descrito como a "bíblia dos fãs de progressivo e psicodélico". Seus LPs praticamente desapareceram, mas a obra ganhou relançamento em CD pela Demon Records Ltd.
O disco traz toques de progressivo mas é originalmente psicodélico, conta com ótimas viradas durante as músicas.

Steve Towsend, baterista, ajudou nos dias atuais a elucidar a obscura história do álbum, que nos remete a meados de 1960, Hertfordshire, onde Towsend, Dek Boyce e Jez Turner estavam envolvidos com a cena musical. Inicialmente éramos chamados The Creepers, mas quando a era psicodélico veio à tona, aparecemos com uns nomes estranho, chegamos a ser conhecidos como "We Shake Milk after the old milk posters". Chegamos a gravar algumas demos, mas nada sério, nada disponível comercialmente.
Na metade da década, The Creepers tocaram em festivais, sob Graham Bond Organisation, bem como The Who antes do lançamento do seu "My Generation". 
Cansados de serem "peixe grande em lago pequeno", decidiram ir ao cenário nacional. O baterista então pôs um aviso no Melody Makers, e assim conseguiu os novos integrantes, o guitarrista Barry Clark e o tecladista Peter Whiteman.
Clark se mostrou um músico amigável, com bons contatos. Ele era particularmente ligado a Danny Beckerman, compositor/produtor/arranjador de talento no Morgan Sound Recording Studios em Willesden, Londres. 
Beckerman, que já lançara materiais sob nomes como Fortes Mentum e Barnaby Rudge, estava com Barry Clark procurando uma banda para lançar sob seu novo selo de música progressiva, o Morgan Blue Town. Com Clark, Whiteman e Towsend, o baterista recrutou dois dos seus amigos na We Shake Milk, e eram agora 5 integrantes. Com instrumental e vocais adicionais supridos por Beckerman, nasceu o Pussy Plays. The Open Ground foi a única faixa "não-Beckerman", composta por Clark/Towsend. 
Então, o álbum era uma representação apurada da musicalidade da banda, ou um projeto de estúdio cuja banda foi a "mão de obra contratada" ? "Meio a meio" responde Steve Towsend. Tivemos uma participação maior ou menor em cada faixa. "Em The Open Ground, eu quis que tivesse aquele clima Tolkienesco, meio Lord of the Rings. Enquanto Beckerman era um escritor pop de estilo rebuscado, quisemos dar a seu álbum uma perspectiva contemporânea. Também fomos responsáveis pelo nome da banda, título e arte. O gato foi desenho de Gordon Beningfield, irmão de fé do Dek Boyce."
Enquanto Beckerman continuou uma série de lançamentos e pseudônimos, Towsend, Boyce e Turner voltaram à tranquilidade relativa de Hertfordshire em bandas como Twilly, deixando cópias do Pussy Plays a preço de barganha.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Puedes descargar album en ligación
http://uploaded.net/file/tczjlcte

Anônimo disse...

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