Si! Esta música es pa la gente inteligente... Y pa bailar!
Grupo de Cumbia da Colombia, o Bomba Estereo traz sonoridades da cumbia que exploram com maestria os elementos eletronicos para proporcionar experiências únicas na audição. Incorpora elementos de Música eletrônica, rock, rap e reggae e reggaeton para difundir sua arte com a música caribenha típica, como cumbia e champeta.
Foi indicado a prêmios em 2013 para melhor álbum (Elegancia tropical) e melhor artista ou grupo; Melhor artista revelação pelo iTunes America Latina 2012; Já teve músicas usadas em jogos de videogame FIFA (canção Fuego) e filmes (La boquilla, no filme Limitless).
Embora o primeiro álbum do grupo seja o Bomba Estéreo Vol. 1 (2006), meu primeiro contato com o Bomba foi no álbum Estalla (2008), que a princípio me proporcionou estranheza pois não conhecia bem o racional da Cumbia. Como disse, estranhei um pouco a princípio, mas após a segunda ou terceira audição, pronto! Já estava viciado.
Enquanto Vol. 1 (2006) se mostra mais eletrônico e com influência Rap (que acompanha todos os álbuns), com pouca participação de Liliana Saumet, o auditor poderá ver que é diferente da tendência adotada nos álbuns seguintes, em que após a entrada definitiva da cantora, ficou definida a identidade da banda. Neste álbum, é forte o uso de teclados, sintetizadores, samples, e a atmosfera se completa com a repetição de arranjos, alternando os instrumentos, além de efeitos como eco... Enfim, é um album que foi uma boa apresentação do Bomba e pra os fãs será aquela pérola de raiz, algo mais distante do popular e sendo assim um disco mais íntimo. Gosto de todas, mas minha favorita deste álbum é Huepajé, a qual é a única que tem participação de Saumet.
No segundo álbum - Estalla, 2008 - Li Saumet está totalmente encruada na banda, assim como sua identidade que se definiu nos anos seguintes. Estalla começa com a ótima Cosita rica, com ritmo contagiante, e a letra trata de uma mulher livre e descolada, que foi à balada e fala o que quer com um carinha que pegou lá... A mulher livre também é temática de Juana, personagem que se perde no carnaval, e faz toda a curtição que qualquer carnaval merece: Dançar com todos, rir, brincar, jogar maizena, etc...
Em Elegancia tropical (2012), o Bomba conseguiu se superar mais uma vez. O disco começa com Bosque, uma faixa meio chill (estilo eletronico), e logo em seguida vem a fantástica Bailar conmigo, que é muito dançante mesmo, embora El alma y el cuerpo tenha alcançado o mesmo sucesso, também sendo uma boa canção.
Por vezes temos a psicodelia e a música eletrônica como guia na viagem sonora da Bomba Estereo, como vemos em Pájaros e Pure Love;
O reggaeton pega muito, em Caribbean power; O rap, em Rocas;
Pra completar de vez meu amor à Bomba, veio uma nova canção, ainda não lançada em álbum, que abriu horizontes e quebrou limites: A Cumbia Sicodélica!
Bem, pra resumir: Bomba Estéreo é música pra gostar, pra dançar, pra se emocionar.. Não tem tempo ruim com a Bomba!
Banda:
Liliana Saumet (Voz)
Simón Mejía (Baixo e sintetizadores)
Kike Egurrola (Bateria)
Julián Salazar (Guitarra e sintetizadores)
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