Gente, estou meio bastante sumido, né? Coisas da vida, mestrado, estudos, trabalho etc... Mas a música não para!
E para retornar com as atividades, esse post é uma preparação para uma postagem próxima, sobre Cumbia, ritmo que me encantou e maravilhou, devido à riqueza do ritmo, instrumentos e toda a magia envolvida.
E quando falamos de ritmo, temos na Cumbia uma raiz muito rica: África.
Isso mesmo, apesar de ter atualmente bandas populares, com sons parecidos com a Salsa, a cumbia é oriunda de estilos musicais africanos, que na Colombia se originou e depois disseminou pela America Latina, principalmente no paraguai e países vizinhos (escutei uma Cumbiazinha num boteco na Argentina!). Cumbia é popular na Colombia, como é o samba no Brasil, ou rumba em Cuba...
A história conta que surgiu na costa do caribe, com escravos africanos, durante a época colonial. Parece não haver um consenso sobre a origem da palavra: Da Guiné equatorial, cumbé (ritmo e dança de Mbata, nesta região); ou cumbé, palavra de dialeto africano que significa festa.
Entre os instrumentos, temos principalmente tambores, gaitas colombianas, flauta de millo, maracón e guache.
Temos ainda tipos de cumbia: Cumbia andina (Também chamada "Chicha"), colombiana, Panameña, Argentina, Villera, venezolana, salvadoreña, chilena, Nueva cumbia chilena, boliviana... etc. ou ainda se divide em Cumbias Clássica (de raiz, baseado mais em danças e instrumentos), moderna, cumbiamba.
Cumbia Argentina tem influências de Chamamé e Tango. Cumbia villera é uma derivação da cumbia argentina, que se diferencia pela letra de teor marginal. O termo Villa remete a qualquer coisa de "villa miseria" que equivale às pequenas favelas, ou o termo "nigger" estadunidense. Vê-se por exemplo, a luta pelo reconhecimento igualitário da sociedade.
Começou a se difundir em 1942, na rádio bogotana, com a estrofe "se vá o caimán", a ponto de motivar protestos contra as composições "imorais". Isto porque em 1940 fora publicada uma lenda de um homem, metamórfico em caimán (?), e vivia em canos chorando com voz humana... O que foi depois imortalizado na letra de José María Peñaranda. Então temos aí um elemento folclórico do ritmo.
Entre os expoentes da cumbia, temos José de Barros, Arturo Jaimes, Efraín Mejía, Selena, mas estes são parte da história da Cumbia.
Atualmente temos um universo de Cumbia para explorar, tão grande que mescla elementos de Rap, Hip Hop, eletronica, jazz, rock, salsa, afrobeat...
Vamos explorar?
Vamos explorar?
Fonte: Wikipedia e blogs latinos
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